TJD dá parecer contrário ao Inter-PB e diz que o caminho do time é disputar a 2ª Divisão
Apesar da dificuldade, dirigentes do Internacional têm publicado em redes sociais, que o Colorado irá participar do Campeonato Paraibano 2018
Reunião do TJD (Foto: PB Agora) |
O procurador geral do Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba, Marinaldo Roberto de Barros, já deu o seu parecer sobre o processo que envolve o Internacional, clube que pleiteia a vaga do CSP para voltar a Primeira Divisão do Campeonato Paraibano, em 2018. Segundo ele, não existe legitimidade no pedido do clube, que deverá disputar a Segunda Divisão, e conseguir, dentro de campo, uma vaga para voltar à elite do futebol estadual.
“Nós entendemos que não existe na legislação, nada que garanta a ascensão de um clube rebaixado à retornar a primeira divisão, no ano seguinte. O problema do CSP junto à CBF é irrelevante neste aspecto. O que não se pode é contrariar a lei, e dar o direito a um clube rebaixado voltar no ano seguinte, sem conquistar a vaga, por direito, dentro de campo, na Segunda Divisão”, disse o procurador.
A partir de agora, o parecer já está nas mãos do relator, Francisco de Lourenzo Serpa, que levará a Julgamento no Tribunal Pleno. Em outras palavras, o Internacional, que tinha conseguido, através de uma liminar, o direito de até participar da última reunião do Conselho Arbitral, teve uma grande derrota no parecer da Procuradoria Geral, e tudo indica, que não conseguirá, na Justiça, retornar à Primeira Divisão, em 2018.
Apesar da dificuldade, dirigentes do Internacional têm publicado em redes sociais, que o Colorado irá participar do Campeonato Paraibano 2018, no lugar do CSP, e que já tem até definido o nome do futuro treinador. O Inter se baseia no problema do CSP junto à CBF, referente a transferência do atleta Curió, em 2010, para o futebol coreano. O presidente do Tigre, Josivaldo Alves, reivindica uma verba pela venda do atleta, sem o consentimento do clube, que tinha os direitos econômicos, e entrou até na Justiça Comum, depois de acionar a Fifa.
Da Redação do PB Agora
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