Sobre a situação do PMDB no apoio ao grupo, Azevêdo disse respeitar a “autonomia como qualquer outro partido para decidir
João Azevêdo (Foto: Da Net)
O secretário de Recursos Hídricos do Estado, João Azevêdo (PSB), rebateu críticas de opositores de que o sucessor do governador Ricardo Coutinho (PSB) deve enfrentar dificuldades na gestão. O socialista disse não enxergar motivos para tais conclusões e garantiu que a atuação do governo tem sido de responsabilidade com os compromissos assumidos.
“Esse é um discurso que está muito longe da realidade. Não tem passivo. Esse governo pagou R$ 600 milhões de precatórios. Os números estão aí para comprovar”, disse o secretário referindo-se aos investimentos na Saúde, Educação e Segurança Pública.
João ressaltou que até o final de março estará se desincompatibilizando do governo, provavelmente no último dia, e ficará à disposição do partido para a disputa em 2018. Em relação a decisão de Ricardo Coutinho (PSB) de permanecer ou não no cargo, ele ponderou. “Ter ou não o governador no palanque fazendo parte da chapa é uma decisão que cabe exclusivamente a ele, em função da análise que fará”.
Ele ainda enalteceu índices de aprovação. “O nosso projeto está com 75% a 80% de aprovação do Estado. Esse é o contraponto a esta fala”. Criticando especificamente a Prefeitura de João Pessoa, o socialista falou que há pouca obras significativas e muito atraso. “Temos uma passagem molhada na Beira-Rio que faz seis anos e não se consegue terminar”, alfinetou.
Azevêdo ainda falou sobre os recursos direcionados à Capital pelo Governo do Estado, bem como, ao município de Campina Grande. “Se João Pessoa e Campina não tivessem recebidos os investimentos em mobilidade urbana, estaria o caos pior no trânsito. Isso precisa ser dito e vai ser dito”, exemplificou.
Sobre a situação do PMDB no apoio ao grupo, Azevêdo disse respeitar a “autonomia como qualquer outro partido para decidir seus próprios caminhos”. “Existe respeito para com o que o senador José Maranhão fez pela Paraíba. Existe reconhecimento. Agora as coisas precisam ser colocadas no tempos devidos para dar a César o que é de César”.
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