Bandido faz arrastão na UFPB e alunos questionam insegurança
Em contato com o Portal Correio, alunos da instituição reclamaram a falta de policiamento no local
Entra da UFPB (Foto: Da Net) |
Alunos do Centro de Educação e da Central de Aulas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, foram vítimas de um arrastão nessa quarta-feira (18). De acordo com alguns estudantes, a atuação de criminosos ocorreu dentro de sala de aula e também em paradas de ônibus do Campus I. A prefeitura da instituição encaminhou nota à imprensa onde só confirma o crime em uma sala de aula.
Segundo a nota enviada, o arrastão ocorreu na sala 219 do CCSA. A professora estava dando aula quando um homem bem vestido, com roupa social (calça cinza e camisa verde), fechou a porta, mostrou a arma e anunciou o assalto, levando os pertences dos alunos.
Conforme o prefeito João Marcelo, o policiamento da base de segurança da UFPB e a Polícia Militar, além da equipe de segurança privada foram chamados para a ocorrência e fizeram rondas na área na tentativa de identificar os suspeitos. Os telefones roubados também estão sendo rastreados.
O prefeito lamentou o fato. “Nós que fazemos a Prefeitura Universitária lamentamos o ocorrido nos solidarizando com as vítimas e nos colocamos à disposição para esclarecimentos adicionais. Já marcamos uma reunião para amanhã, visando discutir tecnicamente o ocorrido e verificar medidas de salvaguardar os servidores e estudantes, ou seja, toda a comunidade universitária”, disse.
Alunos reclamam a falta de policiamento
Em contato com o Portal Correio, alunos da instituição reclamaram a falta de segurança no local. Segundo algumas denúncias, o posto existente na instituição geralmente não tem guardas. Eles reclamam a falta de segurança nas paradas de ônibus, principalmente para os estudantes que frequentam a UFPB à noite.
Apesar de o prefeito universitário ter dito que a direção do centro onde aconteceu o arrastão acionou o Batalhão Ambiental, a Polícia Militar explicou à redação que não cabe à instituição realizar policiamento no campus, já que aquele é um espaço de responsabilidade federal. “Talvez, por não ter conseguido contato com a Polícia Federal, a universidade tenha pedido apoio à Militar. Mas o acompanhamento diário não cabe à PM, e sim a uma empresa de segurança privada”, informou a assessoria.
Do Portal Correio
Em 19 de julho de 2018, às 12h54
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