Organizada invade CT do Vasco e técnico afirma: “Se não tiver condições, vou embora”
As imagens mostram os líderes dos protesto cobrando Ricardo Sá Pinto
Momento da invasão (Foto: GE) |
Depois de protestos na semana passada, membros de organizadas do Vasco invadiram o Centro de Treinamentos (CT) nessa quinta-feira (10) para cobrar jogadores e o técnico Ricardo Sá Pinto. O português tomou a frente e conversou com os torcedores. Além do treinador, Talles Magno e o capitão Leandro Castan foram os principais alvos. Em nota oficial, o clube disse que providências já foram tomadas.
As imagens mostram os líderes dos protesto cobrando Ricardo Sá Pinto. Um integrante do grupo reclamou que o português afirmou “que estaria tudo bem” diante do atual panorama, e o treinador retrucou, garantindo que em nenhum momento disse a frase. Talles Magno foi questionado por suposta reinfecção de Covid-19. Durante a discussão, um dos membros de organizada afirma que ele estava “brincando de futevôlei” em meio ao problema.
Ricardo Sá Pinto, em meio a repetidas cobranças por entrega, garantiu aos torcedores que tem um “grupo fantástico” e que não falta vontade. Afirmou ainda que, caso tenha a impressão de que não pode ajudar a salvar o Vasco do rebaixamento, pedirá para sair.
“Pela minha felicidade e digo de coração: não vejo essa gente a facilitar em nada. Durante a semana no trabalho, na alimentação, no descanso e na vida privada. Tenho um grupo fantástico. Eu sou o máximo responsável. Quando eu não tiver condições (de salvar o time da Série B), sou o primeiro a ir embora. A gente tem condições. Calma, calma, calma. Há um conjunto de fatores que não tem sido favorável a nós. Muitos jogos que a gente não tem ganho demos muito azar, foram em detalhes. Tem a ver com coisas do jogo”, afirmou o português.
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