Especialista explica recentes terremotos na PB e diz que movimentos ocorrem há mais de 100 anos
O sismólogo Eduardo Meneses diz que “os maiores tremores que temos conhecimento ocorreram em Pacajus, no Ceará, em 1980 com magnitude 5.3, e em João Câmara no Rio Grande do Norte, sendo em 1986 5.1 e 5.0
Paraíba tem terremotos (Foto: Reprodução) |
Segundo o especialista, tem até música dizendo que no Brasil não tem terremoto. Mas isso de acordo com ele é uma percepção que a gente tem e que não condiz com a realidade. É um fenômeno que já é observado e conhecido desde o tempo do império. De novembro a abril na Paraíba foram notadas oito novas movimentações nas terras paraibanas, todas elas com magnitude inferior a 2.
Na última segunda-feira (5) a notícia de dois destes tremores na Paraíba chamou a atenção do estado e despertou a curiosidade da população, que acusa não ter sentido a ocorrência do evento. De acordo com Eduardo, não há motivos para que a população paraibana se preocupe, pois, a magnitude dos tremores que acontecem no estado são baixas, imperceptíveis e não representam perigos à população. De janeiro a março deste ano, a terra dos municípios de Sousa, Pedras do Fogo e Cajá também tremeu. Nestas cidades a magnitude foi de 1,5 e 1,8 grau, respectivamente. Os eventos do início do mês também seguem esta característica e têm baixa magnitude. O primeiro dos tremores, registrado às 13h59, teve magnitude 1,5 e foi seguido de outro, às 14h07, com baixa de 0,1 na intensidade.
O sismólogo Eduardo Meneses diz que “os maiores tremores que temos conhecimento ocorreram em Pacajus, no Ceará, em 1980 com magnitude 5.3, e em João Câmara no Rio Grande do Norte, sendo em 1986 5.1 e 5.0. Para essas magnitudes os efeitos são bem observados, onde as estruturas das casas e prédios apresentam bastantes rachaduras, trincas e até deslocamento de objetos e telhas. Aqui no Nordeste, tremores menores são frequentes, mas em sua maioria não provocam danos, apenas sustos nas pessoas”, comentou.
Veja o balanço diário dos tremores no Nordeste no link: http://www.labsis.ufrn.br/boletins
Deixe seu comentário