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Opinião: Colunista do PB Agora diz que Paulino e Vené asseguram MDB com João Azevêdo

Veneziano e Roberto Paulino batem o martelo e MDB continua com Azevêdo, o que nada agrada a oposição

Colunista Eliabe Castor (Foto: Reprodução/Twitter)
“Faça-se luz! E a luz se fez”. Não leitor, não irei comentar o livro de Gênesis e, sim, o imbróglio envolvendo o MDB e o governador João Azevêdo (Cidadania), que ao longo da semana ganhou destaque no cenário político paraibano. A situação delicada residia na possível pré-candidatura do presidente da sigla emedebista na Paraíba, senador Veneziano Vital do Rêgo, ao governo do estado.

Rumores davam como certo um cisma envolvendo o chefe do Executivo paraibano e parte do MDB. Mas a luz se fez para o grupo político que apoia a reeleição de Azevêdo, sufocando o sonho da oposição que, por algumas noites, torceu, como numa final olímpica, por um racha dentro da base governista.

E aqui explico a frustração na seara oposicionista e o sopro de alívio entre os governistas. Em matéria publicada no jornal “A União” deste sábado (31), ficou decidido por Veneziano e o ex-governador Roberto Paulino, que responde a vice-presidência do MDB, que a agremiação política estará ao lado de João Azevêdo em 2022.

Assim, o capítulo final do folhetim foi escrito, colocando as turbulências que sacudiam os corredores do Palácio da Redenção no caminho da calmaria. E aqui pontuo o papel decisivo de Roberto Paulino, que atualmente é secretário-chefe do governo da Paraíba, para tal desfecho.

Paulino foi o principal artífice na conduta do MDB em continuar apoiando Azevêdo. Hábil, convenceu Veneziano que sua hora chegará no que diz respeito a ser ele candidato ao governo do estado, muito provavelmente em 2026. O senador, sempre ponderado, percebeu a realidade, estando na sua linha de raciocínio que uma quebra de compromisso com o governador paraibano prejudicaria todo um projeto político; uma gestão que está em curso.

Por fim, vale lembrar que, superada a crise com os membros do MDB, João Azevêdo terá outros desafios futuros. Exemplo maior está na composição da sua chapa majoritária. Quem, por exemplo, terá espaço para ser seu vice e quem ele apoiará para o Senado?

São perguntas sem respostas até o momento, cujas resoluções virão no tempo certo, pois as decisões a serem tomadas pelo governador são complexas, daí a importância do diálogo com aqueles que lhes dão sustentação política.

Por Eliabe Castor (colunista do PB Agora)
Publicada por F@F em 01.08.2021
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