Camila defende mapeamento e incentivos para paratletas
A data de 22 de setembro foi proposta pela deputada para comemorar o dia do atleta paralímpico
Deputada estadual Camila Toscano (Foto: Reprodução) |
Treze paraibanos participaram das Paralimpíadas de Tóquio, mas segundo Camila este número poderia ser bem maior se o Governo desenvolvesse ações e fornecesse incentivo financeiro. “Sem apoio do Governo tivemos 13 atletas nas Paralimpíada, imagina com apoio? A competição nos mostrou que temos nomes com potenciais para a disputa em competições nacionais e internacionais, mas em muitos casos não são revelados por clubes ou centros de treinamento por falta de oportunidades e de investimentos. Sugiro um mapeamento de atletas com potencialidades e que a eles seja destinado um incentivo específico que garanta seus treinamentos e participações em campeonatos”, defendeu.
A deputada destacou que a lLei que cria o Dia Estadual do Atleta Paralímpico tem como objetivo contribuir para a divulgação do paradesporto na Paraíba, da atividade física adaptada, incentivando a prática por aqueles que apresentam alguma limitação, além de reconhecer e valorizar esses atletas como pessoas capazes de uma atividade desportiva.
A data de 22 de setembro foi proposta pela deputada para comemorar o dia do atleta paralímpico, pois coincide com a data da criação do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), bem como com a data que se comemora o Dia Nacional do Atleta Paralímpico.
Projeto – A deputada lembrou ainda o Projeto de Lei 2.827/21, de sua autoria, que assegura ao atleta com deficiência que participar de eventos e competições paradesportivas realizadas com apoio, patrocínio ou outra forma de emprego de recursos públicos estaduais, a mesma premiação e os mesmos benefícios assegurados ao atleta sem deficiência que compete em categoria igual ou similar.
“É público e notório que existem diferenças nas premiações e incentivos dados aos atletas brasileiros, visto que normalmente a maior fatia fica para o futebol masculino. Quanto realizamos um recorte de gênero, mesmo no futebol, a desigualdade é gigante entre homens e mulheres. Mas, quando focamos nos paratletas, especialmente as mulheres, a desigualdade é estarrecedora. Então, propomos esse projeto para combater, no âmbito esportivo, mais uma forma de desigualdade entre pessoas com e sem deficiência”, disse Camila.
De acordo com o projeto, o direito assegurado ao atleta com deficiência não exclui a igualdade de premiações entre homens e mulheres que competirem em mesma categoria nas competições esportivas e paradesportivas.
Da Assessoria de Imprensa
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