COLUNA A. SANTOS! Editor de F@F revela quem João poderá escolher para o Senado
O “senador” de João
Caríssimo leitor (internauta);
Antonio Santos, editor de Fato a Fato (Foto: Arquivo Pessoal) |
A despeito do governador, parece (eu disse parece) não se preocupar, pelo menos por enquanto, com a “briga” travada, sobretudo no campo político-partidário, entre os pretensos candidatos, e com maior acidez entre os deputados federais Efraim Filho (DEM) e Aguinaldo Ribeiro (PP).
Aliás, por falar em quatro ou cinco pretensas candidaturas a senador na futura chapa de João Azevêdo, nomes como os da senadora Nilda Gondim (MDB), o de Roberto Paulino (MDB) e o do deputado estadual Adriano Galdino (atual presidente da ALPB) não podem ser descartados, vez que são da base aliada do gestor estadual e têm densidades eleitorais para a disputa.
E quanto as pré-candidaturas de Efraim e Aguinaldinho? Quem dos dois deputados vai estar na chapa de João em 2022? A preço de hoje, não é tão difícil responder a tal indagação, apesar de peculiar. São duas lideranças jovens e em ascendência na política paraibana, mas cada uma em seu quadrado.
Se o governador, por exemplo, quiser manter - e entendo que assim vá proceder, o deputado federal Efraim Filho e seu pai Efraim Morais, além de uma boa gama de prefeitos que eles lideram no interior da Paraíba na base do governo, a tendência é que o presidente estadual do Democratas seja o escolhido para a vaga de senador na chapa majoritária governista.
Não será nenhuma novidade caso isso venha acontecer, sobretudo pelo número de prefeitos, vices, vereadores e lideranças interioranas que já se mostraram propensas em apoiar o filho de Efraim Moraes. Em tese, a decisão do governador tende a ser alçada nesse caminho. Eu disse em tese.
No entanto, todavia, porém... no meio do caminho de Efraim Filho tem um político da nova safra, no entanto com experiência comprovada no campo das articulações e aproveitador das oportunidades, sobretudo quando se trata de formação de chapas, coligações, junção de forças políticas e coisas que o valham. O nome dele é Aguinaldo Ribeiro.
Quem não lembra da eleição de 2018, quando nomes como os de Cássio Cunha Lima, Veneziano, Roberto Paulino e Luiz Couto disputavam duas vagas para o Senado, no entanto a deputada estadual Daniella Ribeiro foi eleita juntamente com o “ex-cabeludo” e ex-prefeito de Campina Grande?
Pois bem, Daniella foi eleita senadora da Paraíba “derrubando” nada mais do que nada menos que o senador Cássio Cunha Lima, liderança forte e comprovada em todo o Estado da Paraíba, inclusive com todas as pesquisas de opinião apontando o pai do deputado federal Pedro Cunha Lima como favoritíssimo para o Senado.
E não me venham dizer que na eleição de 2018 a filha de Enivaldo Ribeiro tinha bagagem político-partidária, densidade eleitoral, suporte de lideranças no interior, nem em João Pessoa, para se eleger senadora. O ponto chave da eleição de Daniella foi a eficiente articulação de seu irmão, o deputado federal Aguinaldinho.
Para alguns analistas da política paraibana, Aguinaldo é como camaleão, sabe conviver e sobreviver em qualquer cenário, quer seja com Lula, Bolsonaro, Temer, FHC, Ciro e por aí vai. E ele tem provado isso. A questão da fidelidade a líderes e grupos partidários parece não ser seu forte, prefere estar no mesmo palanque onde as lideranças que o segue estão.
Além de toda essa bagagem política, Aguinaldo Ribeiro tem um padrinho forte, de real peso eleitoral e com amizade pessoal com o governador João Azevêdo. Trata-se do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, que em todas as entrevistas tem dito ser o principal articulador para que Aguinaldinho seja alçado à condição de candidato a senador na chapa do Cidadania.
E então, Efraim Filho ou Aguinaldo Ribeiro? Quem João Azevêdo vai escolher como companheiro de chapa para 2022? A tendência mais forte a preço de hoje é o grupo governista optar pelo primeiro. No entanto, não se pode duvidar das habilidades políticas e do poder de convencimento individual do irmão da senadora Daniella.
Na escolha, que não será fácil, o governador pode até ficar com as duas lideranças em seu grupo partidário. Uma para a vaga de senador e outra como vice. Aquele que aceitar a segunda opção poderá ser alçado à condição de candidato a governador com apoio de João Azevêdo em 2026.
Um forte e sincero abraço a todos. Paz e bem!
ANTONIO SANTOS/Editor de Fato a Fato
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