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Merendeiras identificam adulteração em embalagens de carnes em escolas de CG

Produto traz adesivo com identificação de corte mais caro, mas por baixo traz o nome do verdadeiro corte, que é mais barato

Merendeiras denunciam adulteração em carnes em escolas municipais de Campina Grande (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
João Pessoa (PB) - Merendeiras de escolas municipais de Campina Grande, no Agreste da Paraíba, identificaram sinais de adulteração em embalagens de carnes fornecidas para alimentação dos estudantes. Elas informaram que perceberam a irregularidade após fazer uma análise mais cuidadosa nas embalagens. A Secretaria de Educação disse que vai investigar o caso.

Em vídeos, é possível ver o momento em que as merendeiras retiram uma etiqueta que está por cima da embalagem da carne, com o nome "lombo bovino" e por baixo tem o nome do verdadeiro corte da carne, que é "músculo dianteiro bovino".

O problema é que o "lombo bovino" é um corte mais caro, considerado uma carne de primeira. Já o "músculo dianteiro bovino" é uma carne mais barata. Dessa forma, a Secretaria de Educação estaria pagando pelo corte mais caro da carne, e as escolas recebendo uma peça de qualidade inferior.

Educação cobra esclarecimentos de fornecedora

A Secretaria de Educação de Campina Grande disse que recebeu, nesta terça-feira (19), informações sobre a possível alteração da etiqueta na embalagem das carnes entregues às unidades de ensino. Informou também que fez a notificação à empresa fornecedora dos gêneros alimentícios, que não teve o nome divulgado, para esclarecimentos sobre os fatos relatados, no prazo máximo de 24 horas.

Do g1 Paraíba
Publicada por F@F em 20.19.2021
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