Governo da PB lança campanha “Carnaval da Proteção: violência, não! Disque 123”
A secretária do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Dutra, ressaltou a importância da ação
Campanha lançada pela SEDH (Foto: Mano de Carvalho) |
Durante a folia, a equipe da Sedh distribuiu materiais informativos para os foliões com dados da campanha e orientações sobre como identificar as violações e realizar as denúncias.
O Disque 123 é o canal de denúncias do Governo do Estado da Paraíba, responsável por encaminhar, monitorar e acompanhar a apuração dos casos de violações de direitos contra crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, pessoas em situação de rua, pessoas em restrições de liberdade, pessoas idosas, mulheres, público LGBT e tráfico de pessoas.
A secretária do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Dutra, ressaltou a importância da ação. “O Disque 123 é uma ferramenta imprescindível na garantia dos direitos da população paraibana, um instrumento de proteção de crianças, adolescentes, adultos e idosos. É fundamental aproveitar momentos como esse do carnaval, onde conseguimos alcançar um vasto e diverso número de pessoas para espalhar essa mensagem de conscientização. Carnaval, festa, animação, sim! Violência, não!”, arrematou.
Sobre essa ação a gerente executiva Mônica Ervolino considerou que o carnaval é um momento que todos estão descontraídos, brincando, um espaço no qual muitos aproveitam para violar muitos direitos. “Nos deparamos com crianças trabalhando (vendendo), as mulheres são muitas vezes desrespeitadas, não respeitando o corpo delas e outras violações. Nesse momento de festa é importante divulgarmos um serviço de denúncia para que qualquer pessoa que veja e identifique uma situação de violação possa acessar e ser atendida de forma responsável, e o disque 123 tem um diferencial do disque 100, que além de receber as denúncias, ele monitora dentro do nosso território considerando todas as especificidades da região”, enfatizou.
Em 2022, o Disque 123 registrou 1439 denúncias na Paraíba, nesse universo 58,87% são contra crianças e adolescentes. Já denúncias voltadas para o trabalho infantil, foram identificadas 35 casos e 133 de abuso sexual. Muitas vezes a denúncia é feita de forma anônima.
Da Secom-PB
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