Presidente interino da CM de Pilõezinhos cassa fala de Neto Mendes por 90 dias
Galego de Cocó está no cargo de forma provisória devida a uma liminar do TJPB
Galego de Cocó e Neto Mendes (Foto: Reprodução) |
Mendes teve a palavra cassada, segundo a assessoria, por ter protestado em plenário contra os atos excessivos cometidos pela Presidência Provisória, exercida atualmente pelo vereador Galego de Cocó
A cidade de Pilõezinhos, localizada na microrregião de Guarabira, no agreste paraibano, passa por uma série de instabilidades quanto ao comando da Casa de Leis José Alves de Melo.
O Vereador Neto Mendes que tinha sido eleito em 29 de novembro de 2022 pela maioria dos pares para a presidência do 2º Biênio, assumiu o comando da Câmara em 01 de janeiro e ficou até o dia 23 do mesmo mês, quando através de uma decisão judicial teve sua posse suspensa, ficando de forma interina/provisória o Vereador e Presidente do 1º Biênio, Francisco Lourenço da Silva (Galego de Cocó), como o Presidente.
Acontece que, a maioria dos vereadores não aceitam a interinidade de Francisco Lourenço (Galego de Cocó) por tanto tempo, haja vista que o mesmo não foi eleito para representar os pares no 2º Biênio. Contudo, ainda não se teve desfecho para o caso, já que o Presidente interino diz que não sai do cargo até que outra decisão judicial seja prolatada com a sua saída.
Embora os Vereadores em maioria apresentem recursos ao Plenário pela saída do Presidente passageiro, em face de indícios de irregularidades apontadas na sua gestão do 1º Biênio (ex: contratação de servidores fantasmas), o mesmo se apega a decisão judicial que o manteve temporariamente Presidente, e diz que não sai de forma alguma do cargo, nem será julgado pela Câmara, pois, “O tribunal de Justiça foi quem me colocou aqui, apresentem requerimentos ao Tribunal”, e assim, rasga todos os requerimentos.
Por fim, na última terça-feira (07), como episódio, temos o Presidente Interino cassando a palavra do Vereador Neto Mendes pelo prazo de 90 dias, pelo fato do mesmo ter protestado em plenário os atos excessivos cometidos pela Presidência provisória. Ato questionado por Vereadores e populares que não enxergaram quebra de decoro do parlamentar e apontam como abusiva a medida tomada pelo Interino.
Da Assessoria/Neto Mendes
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