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COLUNA A. SANTOS! Editor de F@F comenta abandono de bolsonaristas de JP

Abandonados e traídos

Caríssimo (internauta) leitor;

Antonio Santos, editor de Fato a Fato (Foto: Arquivo Pessoal)
A forma como agiu o ex-presidente Jair Bolsonaro, sobretudo com os mais doentios defensores do bolsonarismo de João Pessoa, foi algo de abominável, vez que o ex-chefe da Nação brasileira traiu e abandonou o chamado triunvirato (aliança envolvendo três lideranças), leia-se os deputados Cabo Gilberto Silva (federal) e Wallber Virgolino (estadual), além da figura do radialista Nilvan Ferreira.

É de dá pena e dó. Isso da parte do triunvirato, principalmente pela fidelidade "canina" das três lideranças com o ex-presidente Bolsonaro que, ao lançar o ex-ministro Marcelo Queiroga como pré-candidato a prefeito de João Pessoa em 2024, age com desprezo, incoerência, abandono e traição com quem sempre o defendeu em todos os aspectos.

Não poderia, de modo algum, agir assim o ex-mandatário do Brasil, sobretudo com Cabo Gilberto, Walber e Nilvan. 

O triunvirato, nos mais horrendos absurdos pessoais, administrativos e ideológicos praticados pelo ex-presidente, esteve ao seu lado, o defendeu, comprou briga e até passou por ridículo perante a opinião pública para, quem sabe, ter algum reconhecimento futuro.

Mas o futuro chegou e o reconhecimento não veio. Bolsonaro esqueceu tudo que Cabo Gilberto, Wallber e Nilvan fizeram por ele todo esse tempo. A traição do ex-presidente é lida por setores da imprensa paraibana como paga com quem sempre defendeu o bolsonarismo e suas atitudes negacionistas, desumanas e fora da ética mais peculiar da política.

Pode até ser um jogo de marketing, mas para os que conhecem bem a política da Paraíba, algo de muito errado foi praticado pelo triunviirato contra Bolsonaro para ele ter agido assim. E se na verdade houve tal erro, poderiam as partes terem "lavado a roupo suja em casa" e resolvido as questões com espírito público, qualidade que parece inexistir no bolsonarismo.

Agora, abandonados e traídos, Nilvan, Wallber e Cabo Gilberto podem e têm o dever moral de não baixarem a cabeça e mostrarem, inclusive na campanha de prefeito de João Pessoa do próximo ano, que o povo paraibano não admite traidor, mesmo sendo da parte de um ex-presidente da República, cuja força política ainda visível entre seus seguidores.

Se não lançarem candidatura própria para prefeito de Jampa em 2024, Nilvan, Wallber e Cabo Gilberto estarão admitindo e absorvendo a pecha de subservientes, guiados e políticos manobrados, mesmo os três sendo considerados seres inteligentes.

Ao abandonar e trair o triunvirato de João Pessoa, Bolsonaro quis dizer que o trio só é o que é na política em virtude do bolsonarismo. 

Assim, para provarem que têm votos de verdade, independente do bolsonarismo, Nilvan, Cabo Gilberto e Wallber terão de, primeiro se afastarem de Bolsonaro, e depois irem às ruas em busca de apoio popular.

Mas, se a subserviência falar mais alto, o triunvirato mostrará que gosta de ser manobrado, mesmo seus integrantes sendo traídos e abandonados.

Um forte e sincero abraço para todos e todes. Paz e bem!

Por ANTONIO SANTOS/Editor de Fato a Fato
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