Defesa diz que não há provas de enriquecimento de funcionárias do Padre Zé
O desembargador Ricardo Vital de Almeida emitiu mandados de prisão contra Egídio, Jannyne e Amanda, considerando a “possibilidade de ocorrerem novas fraudes”
Jannyne Dantas e Amanda Duarte (Foto: Reprodução) |
Segundo o Ministério Público e o Gaeco, Jannyne, Amanda e o padre Egídio, teriam tentado apagar rastros de atos ilícitos, incluindo alterações de senhas de e-mails institucionais e exclusão de arquivos, incluindo conversas no WhatsApp.
Ele disse, em nota, que não existem provas de enriquecimento ilícito por parte de Jannyne e Amanda, e que a inocência das duas será ‘devidamente comprovada ao longo do processo’.
“A defesa das investigadas Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas, vem por meio desta nota reiterar, de modo veemente, que apesar da vastidão de documentos colecionados na operação Indignus, nenhum elemento probatório dá conta de que as mesmas de algum modo tenham locupletado-se pessoalmente ou por meio de terceiros, de verbas oriundas do Hospital Padre Zé, sendo certo que, tais afirmações podem ser percebidas desde já, mas contudo, serão devida e cabalmente comprovadas no curso processual.”
O ex-diretor do hospital, padre Egídio de Carvalho Neto, também foi detido como parte do esquema criminoso que teria desviado R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA).
Os desvios ocorreram entre 2013 e setembro deste ano, segundo o Gaeco. O desembargador Ricardo Vital de Almeida emitiu mandados de prisão contra Egídio, Jannyne e Amanda, considerando a “possibilidade de ocorrerem novas fraudes”.
Do Wscom
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