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POESIA! Outra vida, por Antonio Santos

Outra vida

Antonio Santos (Foto: Arquivo Pessoal)
Não se guarde ao relento da sorte, da morte.

Para não morrer indigente, miserável, pobre.

Em vida, não há sorte e a morte da realidade

vive cada momento do teu ser, da tua alma.

Se podes, vá célere ao encontro da luz infinita

feito cego que vê a vida com a alma perdida.

Vida plena é se guardar dentro da própria alma

como casulo de seda a ensejar as borboletas.

Guarde-se da vida, com a vida. A morte é, além

do limite, da passagem, caminho certo. Outra vida.

ANTONIO SANTOS
Poeta/jornalista, em 29/1/24
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