COLUNA A. SANTOS! Editor de F@F comenta clima de "já ganhou" em Guarabira
Clima de “já ganhou”
Caríssimo (internauta) leitor;
Antonio Santos, editor do Fato a Fato (Foto: Arquivo Pessoal) |
Essa euforia toda pode ser prejudicial ao andamento das diretrizes de campanha, ao processo de estruturação de estratégias ou até mesmo no resultado final da eleição. Pleitos anteriores em Guarabira mostram, numericamente, que quem estava eleito, quando se abriu a última urna, foi derrotado (a) pela soberania do voto do eleitor guarabirense.
A própria Léa Toscano, que pode ser novamente a candidata do PSDB a prefeita de Guarabira, já provou e sabe qual o resultado de quem se solidariza ao “já ganhou”, mesmo por que nas duas eleições em que fora derrotada, o ambiente em seu staff político era semelhante ao que se materializa atualmente.
É claro que o agora pré-candidato não tem culpa de nada, no entanto, ao fazer o chamado “ouvido de mercador”, esse ou essa estaria possivelmente apoiando a sinalização de derrota do adversário antes da disputa do dia 6 de outubro de 2024, data em que o eleitorado guarabirense também votará para prefeito e vereador.
Léa Toscano perdeu duas eleições em Guarabira. Uma para o ex-prefeito Jáder Pimentel (falecido) e a outra derrota quem lhe impôs foi a ex-prefeita Fátima Paulino. Nos dois embates, com o ex-deputado Zenóbio Toscano (falecido) comandando estrategicamente tudo, o clima de “já ganhou” era parecido com o de agora.
Esse ambiente (já ganhou) entre os partidários do grupo de situação tem um agravante. A gestão municipal, que apoiará o nome a ser lançado pelo PSDB, tem baixa popularidade ante a população guarabirense. Não há empatia com o povo de Guarabira. Sobra indiferença, afastamento e pouco relacionamento político-administrativo com quem, verdadeiramente, elege e derrota candidato ou candidata.
E, como “cautela e canja de galinha não faz mal a ninguém”, como diz o velho jargão popular, seria de bom alvitre os partidários do tucanato guarabirense não cantarem vitória antes do tempo. Viveram outrora ambientes (já ganhou) relativos aos de agora e os resultados foram infelizes.
É importante ressaltar que, em momento algum, inclusive em manifestações nas redes sociais, pré-candidato ou pré-candidata do grupo de situação tem cantado vitória antecipadamente, nem declarado que vai disputar a PMG esse ano.
Dizem que o jogo só acaba quando o juiz dá o apito final. E, em eleições partidárias, somente na divulgação da última urna é que o candidato pode ser considerado vitorioso pela Justiça Eleitoral.
Clima de “já ganhou” tem histórico de blefe, inclusive com duras realidades de derrotas em Guarabira.
Um forte e sincero abraço para todos e todes. Paz e bem!
Por ANTONIO SANTOS/Editor de Fato a Fato
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