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"Eu em mim", novo poema de Antonio Santos; leia

Antonio Santos (Foto: Arquivo Pessoal)
Eu em mim

Sinto, ao chegar o ponto das eras passadas, o fruto

do amor mais eloquente. Vida plena, sem rancor ou

amealhados de dor na alma. E, com o espírito em festa,

brado solenemente a alegria, a nostalgia do meu ser.


Se os dissabores não me sossegam, procuro a paz,

o silêncio das horas vivas, a alegria das crianças sã.

É assim que afugento a dor e repilo a amargura, sem

a sensação de andar perdido em meus próprios labirintos.


As eras, o tempo, a vida, o existir e as plagas da vida

são como contos de um rosário de sonhos, todos

vividos na realidade nua, crua e na simbiose exitosa.

Assim é o Eu em mim. Nada mais do que sou e sinto.

ANTONIO SANTOS
Poeta/jornalista, em 14.07.24
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