Raíssa Lacerda é presa acusada de aliciar eleitores em JP
Operação Território Livre II prendeu quatro pessoas e apreendeu documentos em diferentes bairros da capital paraibana
Vereadora Raíssa Lacerda (Foto: Reprodução) |
De acordo com a PF, a operação tem como objetivo reprimir práticas ilegais de coação para forçar eleitores a votar em determinados candidatos. A vereadora é suspeita de liderar um grupo que utilizava meios ilegais para obrigar moradores de bairros específicos a votar nela nas eleições municipais. Os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em ao menos três bairros: São José, Miramar e Alto do Mateus.
A Polícia Federal também esteve no centro comunitário Ateliê da Vida, no bairro São José, de onde foram levados documentos para ajudar nas investigações. A operação foi batizada de “Território Livre” em referência à liberdade que os eleitores devem ter de exercer seu voto sem coação.
Essa não é a primeira vez que Raíssa Lacerda é alvo da investigação. Na primeira etapa da operação, realizada no dia 10 de setembro, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, inclusive na residência da vereadora. Na ocasião, R$ 35 mil em dinheiro foram apreendidos. Raíssa alegou, à época, que era vítima de perseguição política.
Raíssa Lacerda, que atualmente ocupa o cargo de vereadora como suplente, assumiu a vaga deixada pelo vereador Professor Gabriel, que faleceu em maio deste ano. Antes de retornar à Câmara Municipal, ela atuava como secretária-executiva de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de João Pessoa.
A prática de aliciamento de eleitores, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), consiste em tentar convencer eleitores, por meio de ações ilegais, a votar em um candidato. O crime é punível com detenção de seis meses a um ano, prestação de serviços comunitários e multa.
Do Wscom
Deixe seu comentário