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OPINIÃO! Antonio Santos comenta o que houve no 1º turno em Jampa

O Caso Lauremília e o 2º turno

Caríssimo leitor;

Antonio Santos, editor de Fato a Fato (Foto: Arquivo Pessoal)
Em João Pessoa, o segundo turno veio de forma extemporânea. O prefeito Cícero Lucena e o staff de campanha tinham como certa a reeleição logo no primeiro tempo do jogo, sobretudo em razão do que mostravam pesquisas eleitorais de alta credibilidade.

Os adversários do atual prefeito, sem potenciais eleitorais com capacidade de provocar a prorrogação da campanha, já admitiam, sobretudo nas análises de consumo interno, a vitória de Lucena no último dia 6 de outubro.

Era o prognóstico. Mas, “no meio do caminho tinha uma a pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho”, parafraseando o poeta Carlos Drummond de Andrade. E o obstáculo foi a operação desencadeada pela Polícia Federal, cujo desfecho resultou na prisão da primeira-dama Lauremília Lucena.

Sem entrar no mérito da questão, nem apontar culpados ou inocentes, os três candidatos da oposição se aproveitaram bem e, de forma até intencional, alardearam o episódio aos quatro cantos, fazendo com que parte do povo de João Pessoa mudasse de opinião e desistisse de votar em Cícero já no primeiro turno.

A pesquisa Quaest divulgada no dia 06 de outubro, por exemplo, apontava Cícero com 55%, considerando os votos válidos. Diante desse quadro, a vitória de Lucena era fato liquidado no primeiro turno, mas, mesmo sendo um instituto de alta credibilidade, a exploração do “Caso Lauremília” falou mais alto que os números.

Fatores externos e negativos sempre fazem maiores estragos em campanhas políticas. No primeiro turno em João Pessoa não foi diferente. Mesmo com a boa gestão de Cícero, com obras, ações e serviços por todo lado, a exploração do caso com a primeira-dama pesou em torno de 10% negativamente para a imagem do prefeito, tendência que levou o pleito a ser prorrogado.

Agora é um contra um. Espera-se uma campanha limpa, sem ataques pessoais ou exploração de imagens negativas, tanto de um lado quanto do outro. Vamos ver se os dois candidatos agirão dessa forma, apresentando propostas e sem induzir o eleitorado pessoense ao voto condenatório. 

Ninguém é culpado totalmente sem direito a defesa e um julgamento igual. 

Um forte e sincero abraços para todos e todes. Paz e bem!

Por ANTONIO SANTOS/Editor de Fato a Fato
Em 11.10.2024/Contatos: 83 99692-9040
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