Cícero denuncia exploração de ambulantes na orla de JP
O gestor ressaltou que o ordenamento da orla é um movimento necessário e cumpre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)
Prefeito Cícero Lucena (Foto: Reprodução) |
“É uma prática que está chegando em João Pessoa e que nós não vamos admitir, que são empresários que têm um estoque para vender e praticamente contratam pessoas que não são vendedores ambulantes como trabalhadores escravos, sem nenhuma carteira assinada, sem nenhum compromisso. Isso é que nós não vamos admitir em hipótese alguma”, afirmou Cícero.
O prefeito destacou que tais práticas prejudicam a economia local, afetando diretamente negócios formais como hotéis, bares e restaurantes. “Tenho certeza de que o Ministério Público do Trabalho vai estar atuante, e toda a inteligência da Polícia Militar, Polícia Civil e da Guarda Municipal ficará atenta a esses gananciosos que querem tirar proveito de pessoas que nem carteira assinada têm e bagunçar a nossa orla, trazendo prejuízo para todos nós”, acrescentou.
As declarações foram dadas após a repercussão da operação de reordenamento e requalificação urbanística da orla de Tambaú e Cabo Branco, que ocorreu entre quinta e sexta-feira da última semana. A ação resultou na remoção de 30 equipamentos e estruturas irregulares, o que gerou conflitos entre ambulantes e policiais militares.
O gestor ressaltou que o ordenamento da orla é um movimento necessário e cumpre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Município e o Ministério Público da Paraíba (MPPB), que proíbe a permanência de vendedores ambulantes fixos na região. “Se nós não preservarmos, quem vai ficar desempregado são os trabalhadores dos hotéis, bares, restaurantes e receptivos da nossa cidade”, alertou o prefeito.
Do Wscom
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