Cabo Gilberto rejeita aliança com WR sobre candidato ao Senado

Deputado bolsonarista anunciou candidato da direita ao senado e rejeitou qualquer articulação com Wellington Roberto

Deputado federal Cabo Gilberto (Foto: Reprodução/Instagram)

João Pessoa (PB) - O deputado federal e presidente do diretório municipal do Partido Liberal de João Pessoa, Cabo Gilbert Silva, confirmou o primeiro nome que deverá compor a chapa majoritária da direita paraibana para as eleições de 2026. Durante entrevista concedida à Rádio CBN de João Pessoa, o parlamentar confirmou que o desejo do agrupamento político é de que o pastor e procurador da Receita Federal, Sérgio Queiroz (NOVO), faça movimento semelhante ao das eleições de 2022 e novamente dispute uma das cadeiras paraibanas no Senado Federal.

Segundo o parlamentar, há um desejo do agrupamento composto pela ala mais bolsonarista da política paraibana de que Sérgio é o nome capacitado para isto e que ele só não será candidato se não quiser sê-lo. Cabo Gilberto também analisou a possibilidade de que o candidato governista da direita seja o ex-ministro da Saúde e ex-candidato à Prefeitura de João Pessoa, Marcelo Queiroga (PL). O deputado elogiou o correligionário e afirmou que o desempenho apresentado pelo cardiologista na disputa pela prefeitura da Capital o capacita para uma disputa ao executivo estadual.

“Já temos um nome certo na chapa, é Sérgio. E vamos lançar um só candidato [ao Senado Federal]. Temos que ter sabedoria até para conquistar o segundo voto, nossa estratégia está bem definida. Agora a gente só está trabalhando se vai lançar um candidato ao governo ou se vai fazer uma composição com as oposições”, afirmou o deputado.

Wellington Roberto

Cabo Gilberto também foi questionado como estaria sua relação com o presidente estadual do Partido Liberal na Paraíba, o deputado federal Wellington Roberto. O deputado foi sucinto ao afirmar que não dialoga com o companheiro de bancada e nem participa de nenhum tipo de articulação com ele. “Com o deputado eu não tenho nenhum contato”, definiu o parlamentar, que classificou a convivência com o correligionário como difícil.

Do Wscom

Em 30.01.2025