Polícia prende três suspeitos ligados ao “tribunal do crime” na PB; veja onde
O detento identificado na chamada de vídeo teve o celular apreendido e foi transferido para um presídio de segurança máxima
Prisão ocorreu em Alhandra (Foto: Reprodução) |
A operação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e três dos quatro mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça. Entre os materiais apreendidos estão cerca de R$ 70 mil a R$ 80 mil em espécie e celulares, que passarão por perícia.
De acordo com o delegado Eder Hass, a investigação apontou para práticas de tortura realizadas pelo grupo. Em um dos casos, a vítima, que havia se mudado para o distrito de Mata Redonda, foi acusada pelos criminosos de colaborar com facções rivais. Após ter sua casa invadida, a vítima foi torturada por cerca de quatro horas enquanto os agressores realizaram uma chamada de vídeo com um detento, que participou da decisão sobre seu destino. A tortura foi interrompida, e a vítima conseguiu fugir e buscar ajuda policial.
O detento identificado na chamada de vídeo teve o celular apreendido e foi transferido para um presídio de segurança máxima, onde se encontra isolado e sem acesso a meios de comunicação. Segundo o delegado, a operação faz parte de uma estratégia para desarticular facções que atuam no tráfico de drogas e armas na região.
A primeira fase da Operação Cerco Total, realizada no ano passado, já havia desmantelado um núcleo criminoso envolvido no homicídio de um líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Alhandra.
As buscas continuam para localizar o suspeito foragido.
Do Wscom
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